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abril
30
2020

Saiba mais sobre plasma convalescente e como ele está sendo usado para ajudar pacientes na luta contra o Covid-19!

O que é plasma convalescente?

Quando uma pessoa contrai um vírus como o COVID-19, seu sistema imunológico cria anticorpos para combater o vírus. Esses anticorpos são encontrados no plasma, que é a parte líquida do sangue. O plasma com esses anticorpos de combate à infecção é chamado de “plasma convalescente”. Através de um processo de doação de sangue, esse plasma rico em anticorpos pode ser coletado de uma pessoa recuperada da doença e depois transfundido para um paciente doente que ainda luta contra o vírus. Isso pode fornecer um impulso ao sistema imunológico do paciente doente e pode ajudar a acelerar o processo de recuperação.

Uma figura explicando este fluxo se encontra logo abaixo.

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Plasma convalescente para COVID-19

Segundo Nota Técnica n° 21/2020-CGSH/DAET/SAES/MS é permitido no Brasil a coleta e e transfusão de plasma de convalescentes para uso experimental no tratamento de pacientes com COVID-19. A transfusão de plasma convalescente é considerada um tratamento experimental, pois os estudos clínicos foram iniciados, mas ainda não foram concluídos. Sabemos que existem evidências de que o plasma convalescente ajudou pacientes com outras doenças, mas médicos e pesquisadores não saberão quão eficaz será o plasma convalescente no tratamento de pacientes com COVID-19 até que mais estudos sejam concluídos.

Enquanto as opções para o tratamento da COVID-19 estão evoluindo, o plasma convalescente pode ser considerado e pode ajudar alguns pacientes com doença moderada ou grave.

Terapia antiga
A coleta e transfusão de plasma convalescente como tratamento foi usada pela primeira vez na década de 1890 e ajudou a reduzir a gravidade de vários surtos de doenças infecciosas antes do desenvolvimento da terapia antimicrobiana na década de 1940 e na pandemia da gripe espanhola em 1918.

No início do século 20, o tratamento com plasma convalescente foi usado durante surtos de várias doenças infecciosas, incluindo sarampo, caxumba e gripe. Mais recentemente, foi usado durante a pandemia de gripe H1N1 em 2009 e novamente em 2013 durante o surto de Ebola na África Ocidental.

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