Não é necessário, pois no dia da doação você irá passar por uma avaliação(triagem) e estando apto a doação serão colhidos também os exames de sorologia.
Por isso a importância da sinceridade das respostas nesse momento.
A doação de sangue não afina nem engrossa o sangue. Após a doação, existe a reposição do volume e componentes do sangue pelo próprio organismo até atingir um equilíbrio existente antes da doação.
O candidato não pode estar em jejum! No entanto, ele não deve ter ingerido alimentos gordurosos (como “bacon”, ovos, feijoada, etc.) e após o almoço, aguardar pelo menos 3 horas para doação
A ingestão de água ou suco de frutas naturais é uma maneira de preparar o organismo para doação de sangue. Recomenda-se que a hidratação seja iniciada no dia anterior à doação. A orientação integra os critérios que antecedem a coleta de sangue e tem como finalidade garantir a qualidade e segurança no procedimento.
Após a coleta, o doador recebe um lanche e, mais uma vez, é orientado a ingerir bastante líquido ao longo do dia.
Nesse caso, o candidato será convocado para comparecer ao Hemocentro para ser orientado sobre o significado desse exame e ser encaminhado para atendimento médico especializado quando for o caso.
Em nosso país, é proibida por lei a gratificação direta ou indireta para a doação de sangue. Na verdade, o “benefício” que o doador recebe é saber que está colaborando para estoques de sangue de qualidade para atender a toda a comunidade, lembrando-se que qualquer um pode vir a precisar de sangue, principalmente nas urgências.
Não. Não existe risco de se “pegar doenças” doando sangue, desde que as doações sejam realizadas nos serviços sob controle da Secretaria de Saúde, como Hemocentros, Hemonúcleos e Agências Transfusionais, onde os procedimentos seguem padrões de segurança e qualidade.
Existe um grande número de doenças que podem impedir a doação de sangue, seja porque a doação nesse caso pode prejudicar o doador, seja porque a doação pode prejudicar o paciente que receberia esse sangue. Para verificar se uma determinada doença impede a doação, é importante que o candidato passe pela triagem de doadores, quando será orientado sobre sua situação específica.
Os exames realizados são aqueles determinados pela legislação em vigor, definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. São eles: testes sorológicos para Hepatite B e C, Sífilis, Aids, Doença de Chagas, HTLV-I/II; determinação de grupo sanguíneo AB0/Rh; pesquisa de hemoglobinas anormais.
O intervalo mínimo entre doações é de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres. É importante ressaltar que os homens podem doar no máximo 4 vezes em 12 meses e as mulheres 3 vezes nesse mesmo período. Para pessoas com mais de 60 anos, o intervalo mínimo entre as doações é de 6 meses.
O candidato deve ter entre 18 e 69 anos; serão aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 (dezesseis) e 17 (dezessete) anos, com o consentimento formal e presencial do responsável legal, para cada doação. Em algumas situações especiais e por solicitação do médico hematologista e hemoterapeuta, a doação pode ser realizada fora desses limites de idade.
O candidato deve ter 50 quilos ou mais. Em algumas situações especiais e por solicitação do médico hematologista e hemoterapeuta, a doação pode ser realizada com peso inferior , mas com cuidados especiais.
É recomendável um intervalo de pelo menos 2 horas antes e depois da doação, diminuindo assim o risco de reações, como a queda de pressão.
Pessoas que tiveram hepatite viral após os 10 anos de idade não podem doar sangue. Os casos em que exista dúvida, o candidato deve procurar o Hemocentro mais próximo para avaliação do caso.
Todo o processo da doação que é cadastro, pré-triagem, triagem e lanche, leva aproximadamente oitenta minutos, podendo ser maior ou menor dependendo da quantidade de pessoas que estão presentes no local.
Os critérios de avaliação para a permitir a doação de sangue são extensos e complexos e você pode conferir abaixo. Para uma análise mais precisa de cada doador, é necessária a triagem clínica – entrevista feita antes da doação, onde todas as informações desse indivíduo serão avaliadas em conjunto, para preservar a sua integridade.
Dessa forma, informações que não constam nesta área, precisam ser esclarecidas pessoalmente na triagem, para sua segurança, não sendo fornecidas por telefone ou outro meio.