Neste trabalho realizado pela bióloga Lilian Castilho em colaboração com pesquisadores do Hemocentro de Passo Fundo, RS, publicado na revista Immunohematology, foi avaliado a prevalência de fenótipos raros na região norte do Sul do Brasil com a intenção de criar um banco de dados regional que possa ser integrado ao programa nacional de sangue raro do Ministério da Saúde. Durante este estudo, foram identificados 17 pacientes e 33 doadores com tipos sanguíneos raros. Seis pacientes já tinham desenvolvido anticorpos após receberem transfusão de sangue. Foram encontrados ainda quatro doadores e respectivas famílias com o raro fenótipo D fraco tipo 18 que ainda não tinha sido identificado no Brasil.  Foi observado que a prevalência de fenótipos raros encontrados nesta região do Brasil é comparável com a encontrada na população Caucasiana quando comparado com outras regiões do país. Estes resultados demonstram a importância em se realizar screening de doadores raros em diferentes regiões do Brasil para poder dar suporte transfusional adequado aos pacientes que necessitam de sangue raro.

Os resultados podem ser consultados no link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33544621/